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O Unicórnio

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O Unicórnio

03
Mar17

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O Unicórnio

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 No ano passado era uma bola de carne e está quase na universidade não tarda.

 

O Francisco vai para a creche. Sinto-me ligeiramente ansiosa, com um nó de marinheiro no esófago, as pernas tremelicam, o beiço superior treme e o coração galopa, mas não irei falecer.

Quando eu e mêrapaz tomámos esta decisão, ouvimos alguns contras.

 

“As crianças estão bem é com as mães em casa”.

Não, para mim, não estão.  As crianças precisam de brincar com crianças, de aprenderem a partilhar, também a brigar, respeitar, perdoar, terem limites e experenciar outros ambientes fora do ninho que nós, mães, construímos à volta dos nossos filhos, impenetrável, limpinho e livre de germes.

Em casa a dinâmica a dois começa a tornar-se desgastante para ambos. Como vivemos num apartamento e o tempo invernoso não permite grandes passeios - apesar de sairmos todos os dias e de ele estar várias vezes com a avó – sinto que precisa de abrir as asinhas e dar-se ao mundo. Só eu já não lhe chego e a energia que tem é demasiada para estar contida entre quatro paredes.

Março não é a melhor altura para arranjar vaga numa creche. Conseguimo-la numa localidade aqui bem perto, com ambiente familiar e onde funciona também um centro de dia. Uma mais valia, penso.  Acho fantástico idosos e crianças conviverem e passarem tempo juntos, trocando experiências e afectos.

Certamente que os primeiros dias não serão fáceis, foram  vinte meses a vivermos um com o outro, mas, é na certeza que ele será feliz na companhia de outros meninos que o meu coração se alegra.

Já temos o bibe “pirosamente” bordado, o panamá e toda uma lista necessária para que o pequeno unicórnio na próxima segunda feira descubra o maravilhoso mundo que existe por aí. Desejo que goste de conviver e de nele se aventurar tanto como sua mãe.

“Uma educadora de infância não substitui a mãe e só tu conheces o teu filho”. Verdade. Só eu o conheço por inteiro. Sei porque chora, porque ri, o que o aborrece, como gosta de adormecer, comer, as músicas preferidas, mas não é por isso que deixo de confiar na educadora que o irá acolher, a Marisa. Confio-lhe o meu filho de mãos abertas na esperança de que o ajude a explorar novos mundos e que seja mais uma fonte afectos, a juntar-se à enorme família do Francisco que tanto o adora.

 

“A creche só serve para os miúdos apanharem doenças”.

Varicela, sarampo, papeira, diarreias a rodos, otites, amigdalites, tive todas. Aqui estou eu, vivinha.

Sei que nos primeiros meses apanhará as bichezas que por lá andarão a passear, mas valha-me Deus, crianças precisam de ganhar anticorpos, de se exporem ao mundo dos vírus (desde que não seja nada de grave, obviamente, largarto, lagarto, lagarto) e já passei a fase em que ao primeiro espirro do Francisco ligava ao pediatra. Estou preparada para a guerra de bichezas que por aí aparecerá.

“Na creche os miúdos mordem, são mordidos, magoam-se”.

Ora bem. Aqui está um temazinho engraçado. Os miúdos brigam e têm más ideias, tal como têm alguns adultos. Sei que aparecerá com mazelas e ele próprio infligirá algumas.  É claro que se ele morder os amigos ou aparecer em casa mordido, não acharei piada, mas não vestirei a máscara de combate e não aparecerei na creche à procura da mãe da criança que o mordeu para lhe dar umas galhetas. Gente, paleolítico, só gosto da alimentação.  Crianças são crianças, também brigam, também se zangam, é sinal que estão a crescer e nós mães, só temos que tentar apaziguar o que morde e aquele que é mordido.

E pronto. O texto acima só serviu para me mentalizar que o meu pequeno unicórnio vai para a creche.

Agora, vou só ali hiperventilar para um saco de papel, aproveito e vomito de tantos nervos, limpo as lágrimas e tenho que “arrepiar caminho” como dizia a minha avó e mentalizar-me que mãe sofre e que isto é só o início. Porra, isto é só o início.

20
Fev17

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O Unicórnio

Há qualquer coisa de fantástico nas povoações ribeirinhas. Não sei se o ar, o cheiro, o misticismo que traz a neblina no rio, não sei. Só sei que há muito que pretendo ter uma casa à beira rio. Pequena, antiga, simples, com janelas e portas de madeira. Nada de muito ostensivo, nada de grandes dimensões, tudo simples, mas virada para o rio.
Visitámos Tancos  pela enésima vez e sempre com a sensação de que o ribatejo tem inúmeros potenciais turísticos que não são aproveitados.
Uma pena. Uma grande pena, porque somos uma região com tudo, menos com quem saiba publicitá-la pelo mundo.
A todos um bom Domingo.

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15
Fev17

Pão do demo.


O Unicórnio

 

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Para mim, moça de apetite voraz, nada substitui o pão pela manhã. Nem ovos, nem panquecas, nada. Descobri esta receita de pão paleo algures por aqui (não sou capaz de encontrar onde) e decidi experimentar. Não é como o pão de Alpiarça ou o pão de Rio Maior, obviamente, mas é um primo afastado e fica menos tempo nas ancas. 

Ingredientes: 

200 gr polvilho doce

300 gr farinha de mandioca

150 gr de farinha de aveia

5 ovos

Sal

Azeite

Água morna

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13
Fev17

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O Unicórnio

É tão agradável chegar à meia idade e sentir vontade ao Domingo de retornar à terrinha que nos viu nascer.
Pegar no mêrapaz e no pequeno Unicórnio logo bem cedo e estar com as famílias, passear pelas ruas da aldeia, conversar na esplanada do café com amigos sobre as novidades em atraso, ir até às margens do Almonda ver os pescadores e ter que dizer mil vezes "boa tarde" às velhotas que espreitam à porta.
Conforme poderão verificar, a minha estranha obsessão em fotografar janelas, portas e gatos vadios, continua em alta.
E digo-vos mais, quem elegeu o Porto como a melhor cidade da Europa para visitar, é porque nunca foi à Azinhaga.

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07
Fev17

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O Unicórnio

Este é o Sr.Prior. Uma meia térmica que levou um par de olhos vesgos, uma boca e um bigode. O Francisco acha-lhe piada mas ainda não são melhores amigos. Enquanto isso não acontece, encontro-me a fabricar a amiga do Sr. Prior, uma meia igualmente azul e igualmente térmica de nome Vitalina da Silva que tem uma enorme falha entre os dentes. E é assim, mãe sempre a inventar.

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06
Fev17

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O Unicórnio

Algumas mães acham estranho um bebé de 19 meses ainda mamar, mas não acham estranho bebés de igual idade comerem chocolates e chupas.

Pessoas...

06
Fev17

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O Unicórnio

Estive à conversa com uma amiga que apesar de trabalhar, em breve, ficará tal como eu, desempregada. Disse-me a cachopa que quando retornasse ao país gostaria de abrir o próprio negócio, mas tem receio, pois o cenário ainda se avizinha negro para investir (encontra-se a miúda em terras africanas).
Perguntou-me se eu tinha alguma ideia que desse lucro cá no nosso Portugal. Eu, moça optimista relativamente ao futuro lusitano, sugeri duas ideias de negócio rentáveis:
uma funerária
uma casa de alterne.

04
Fev17

Bolinhas de côco (do demo), sem açúcar refinado e farinha


O Unicórnio

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Se me apetece um doce, gosto que o mesmo seja saboroso, de textura húmida e que satisfaça a minha gulodice domingueira sem ficar no meu tecido adiposo por toda a eternidade. Vai daí, peguei numa receita de bolos de côco e, modéstia à parte, consegui melhorar a dita cuja, pois esta não tem açúcar nem farinha.

Garanto-vos que são deliciosos, fáceis de fazer e saudáveis.

Ingredientes:

150 gr de côco ralado

2 ovos

1 colher de sopa de iogurte grego natural

Sumo de meia laranja

Raspa de laranja

1 1/2 de mel

Chocolate 74% cacau 

 

Envolver o côco, ovos, iogurte, sumo e o mel. Fazer bolinhas e colocar no forno pré aquecido a 180º durante 15 minutos. Derreter o chocolate com um pouco de sumo de laranja e colocar por cima das bolinhas do demo. Comer sem remorsos e repetir a fornada se necessário. 

 

 

Louça: Mercearia da Praceta (Entroncamento) 

Mesa de café, construída por senhor meu pai, homem de inúmeros talentos artísticos. 

01
Dez16

Pessoas com mais de 50 anos levam o Facebook demasiado a sério


O Unicórnio

Há uns dias, almocei com uma amiga que já passou dos 50 e que é nova nestas andanças do Facebook e restantes redes sociais. Falávamos sobre o facto de recentemente ter surgido a oportunidade de assistirmos a vídeos transmitidos em directo pelos nossos contactos e que aparecem no nosso feed, até que começou a contar-me uma história.

Não posso dizer o nome da senhora, sei que me cortaria às postas, portanto, vou fingir que se chama Maria.

Maria: - É giro o Facebook, agora até dá para ver transmissões em tempo real dos amigos! Vé lá tu, estas novas tecnologias! Olha, na semana passada estava com o meu marido a assistir a um vídeo em directo de um amigo nosso que estava a filmar um acontecimento político. Achei o máximo! Disse para o meu marido: ouve lá João Vítor, se eu estou a ver o que se está a passar, eles do outro lado também nos estão a ver! Olha Unicórnio, fui tomar um banhinho, apanhei o cabelo, vesti o soutien para levantar as meninas, pus o meu casaquinho de malha pelas costas e lá me sentei em frente ao computador toda gira.

Unicórnio: Estás a brincar, certo?

Maria: A brincar porquê?! Estava de pijama e toda despenteada!

Ri-me. Gargalhei. E só não morri a rir porque tenho um filho para criar.

17
Nov16

As mulheres que ainda não são mães que fiquem caladinhas.


O Unicórnio

Quando era Unicórnio sem filhos e quando num grupo de amigas se falava de maternidade e de como educar a prole, bradava aos sete ventos, premissas pelas quais me regularia, caso um dia viesse a reproduzir-me.

Tiro ao lado.

Ora, quando nasce meu pequeno Unicórnio, aquilo que tinha como absoluta certeza, não passava afinal, de uma miragem num deserto sem fim.  

Eis algumas dessas premissas que cairam por terra.

 

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Quando não era mãe, dizia que só amamentaria fechada no quarto.

Quando pequeno Unicórnio nasceu, até na Primark encostada a uma parede o fiz.  

 

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE I

“Quando engravidar, não serei uma grávida enorme que se enche de pizzas do Lidl e de croissaints com chocolate do AnaBemBomBar”.

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Quê?! Só podia estar febril. Por acaso, durante a gravidez, pizzas não comi, mas garanto-vos minhas amigas, que comi quilos, quilos de couves com feijão com entrecosto e mamava um frango assado todos os dias ao almoço, caso o apanhasse no prato. Já os croissaints, bem, prefiro não me estender sobre o assunto e remeter-me-ei ao silêncio.

Conclusão? Engordei que nem uma búfala. Tau.

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE II

“Se um dia engravidar, serei uma grávida estilosa, com roupinhas bem giras e trendy. Jamais me apanharão de fato de treino e ténis!”

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Gente, mentalizem-se: não há roupa gira para grávidas. Só há aquelas túnicas corte império com fitinhas debaixo das mamas, saídas de uma paisagem bucólica dos anos 30. Nos primeiros meses, ainda vestia roupa dita “normal”, mas no fim da gravidez,  não consegui fugir às tais ditas calças de desporto e t-shirts do mêrapaz. Portanto, não tenham ilusões: todas passarão pela fase de foca desportiva, não há volta a dar, não vale a pena fugir.

Para as que conseguem durante nove meses, vestir as mesmas calças de ganga, para vós tenho algo a dizer: boa! Sois sortudas.

 

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E COM A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE III

“Quando o bebé nascer, nos primeiros meses, não vou deixar que o beijem, abracem, toquem, lambuzem, apertem e remimimis. Não faltaria! Andarem a contaminar a criança com vírus e bactérias!”

 

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Esqueçam. É impossível. Vem a avó, um beijo. Vem a prima, dois abraços. Vem o tio, três festas. Vem a amiga, agarra-o. E nós mães, temos que engolir a raivazinha latente com um sorriso e um acenar, ou então, descamba tudo a brigar. Acreditem, isso passa-vos.

 

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE IV

“Quando amamentar, não quero ninguém a olhar para as minhas mamas e só o farei, num sítio reservado e íntimo, pois é um momento só meu e do bebé”.

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Sabem quantas vezes tive que espetar com as mamas para fora no meio do corredor dos supermercados porque o miúdo lembrava-se que queria mamar? Muitas.

Sabem quantas vezes amamentei em sítios públicos? Inúmeras. Portanto, minhas meninas, metade da população nacional conhece o meu par de melões.

Sem medos. Bebé tem fome? Toca a po-las de fora. Acreditem, ninguém as come.

 

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE V

“Bebés a verem televisão? Bebés com o telemóvel na mão? Impensável! Só gente tonta é que faz isso. Quando tiver filhos, não deixarei que nada disso aconteça”.

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Digo-vos: Francisco tem 16 meses e sei as músicas do BabyTV, de cor. Francisco tem 16 meses e só consigo cortar-lhe as unhas das mãos, com ele a ver o coelhinho Harry no meu telemóvel. Sim, digam aquilo que quiserem p´ ra aí, eu também era assim, tinha a mania que era sabichona. Hoje, se quero fazer alguma coisa em casa ou ir ao WC, podem acreditar que o BabyTv é a minha única hipótese.

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE VI

 

“Um dia quando tiver filhos, eles andarão sempre no ponto, vestidos de cima abaixo com as melhores roupinhas, 100% algodão, da Natura Baby, sempre com cores suaves, perfumados, limpinhos e sem ranho”.

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Consegui que nos primeiros meses isto fosse tudo verdadinha. Agora? Agora é nódoa de papa na camisola, mancha de cocó nas calças, ténis cheios de terra. Ranho...bem, ranho, ranho, até agora, nada. Confesso que sou anti-ranho e mal sonhe que algo vem a espreitar, lanço-me logo aos lenços.

Filhos impecavelmente vestidos e sempre limpinhos das sete da manhã às nove da noite?  É tão possível, como eu arranjar emprego como CEO na Jerónimo Martins.

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE VII

 

“Não darei jamais um bolacha Maria ao meu filho. Acúçar? Nunca.”

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Bem, Francisco não come nem comerá doces até ir para a Universidade (cof, cof) e se depender de mim, bolos e porcarias do género, só mesmo quando eu não conseguir evitar, mas não sou radical, pois ele adora uma bolachinha e não lhe recuso um prazerzinho de vez em quando.

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHAA MANIA QUE SABIA TUDO

PARTE VIII

 

“Quando for mãe, não vou ficar em casa com a barriga no tanque a velar o menino como tantas fazem e se esquecem da sua feminilidade. Logo no primeiro mês, retomarei o meu antigo estilo de vida”.

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Só me surge o seguinte comentário: ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah!

 

 

QUANDO ERA UNICÓRNIO SEM FILHOS E TINHA A MANIA QUE SABIA TUDO

 PARTE IX

“Não deixarei filho meu fazer birras. Não tenho paciência para crianças birrentas e rezingonas.”

 

UNICÓRNIO COM FILHOS

Tau! Tenho um em casa muito temperamental, teimoso, rebelde, malandro, gozão e por vezes, birrento. Que faço?! Por agora, finjo que não vejo e fico com ar de paisagem.

 

E é só isto, meninas sem filhos. Evitem projectarem-se como mães, não vale a pena. Sai sempre tudo ao lado, porque isto de ser mãe, é cá uma aventura! Se é! A melhor de todas. 

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