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O Unicórnio
Hoje estou de luto. Mataram a Língua Portuguesa.
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O Unicórnio
Hoje estou de luto. Mataram a Língua Portuguesa.
O Unicórnio
Ao sétimo mês, eis a lista (resumida) do que se passa fisicamente neste 1,63 m de pessoa;
- Olho para baixo e já não vejo os pés.
- Cortar as unhas dos ditos é tarefa quase impossível.
- Aparar a "penugem" então, nem se fala.
- Ao fim do dia, as minhas pernas e pés lembram-me a parte inferior de um pequeno leitão rosado, quase translúcido.
- Como sou morena, partes em mim mais escuras ficaram. Sofro do síndrome de Michael Jackson mas ao contrário.
- Ir ao WC é uma coisa rara, quando vou, abro a janela da sala e disparo a pressão de ar e bato panelas. Abro também uma garrafa de champagnhe e agradeço aos céus.
- Os meus dedos das maõs, parecem dez salsichas. Nem vou referir as vezes que já fui apanhada a morde-los desenfreadamente.
- A cada semana que passa, devo engordar uns cinco quilos no mínimo (dramaaaaa).
- A Pamela Anderson ao pé de mim é uma menina. Se aquilo que ela tem são mamas, vou ali e já volto.
Obviamente que há sensações maravilhosas e sobre essas, escreverei amanhã.
Resumindo, sou um poço de inchaços, gases e limitações, mas nunca me senti tão feliz. :)
Nota importante: Esta barriga é só para despistar, pois foi uma foto tirada há três meses. Presentemente está o dobro, ou o triplo.
O Unicórnio
Há pouco na cozinha.
Unicórnio: - Viste a Kate? Pariu de manhã e de tarde já andava toda lampeira a acenar aos fotógrafos penteadinha e maquilhada. Porra, há fulanas com uma genética que até mete nojo.
Mêrapaz: - Mas tu achas que ela teve hoje a bebé?! Já a teve há dois dias e só agora apareceu! Ou tu achas que aquilo é cabelo e cara de quem acabou de fazer força?!
O Unicórnio
Comprei o livro para ver se aprendia alguma coisa. Aprendi e ri muito. Gosto de mães descomplicadas, mulheres práticas, com alguma assertividade à mistura e com sentido de humor, mulheres que falam para os filhos sem diminutivos e vozinhas de rabo (que são aquelas vozes fininhas e histéricas). A Sofia Anjos escreve sobre o ser mãe (tal como eu, depois dos 35) sem pudores e sobre as coisas menos boas da maternidade que toda a gente sabe que existem, mas que ninguém fala. Aconselho.
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