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O Unicórnio

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O Unicórnio

29
Set15

As mães têm um sexto sentido. Que isso nem se discuta.


O Unicórnio

Há cerca de mês e meio foi diagnosticado ao Francisco, refluxo oculto. E o que é esta porra de refluxo oculto, perguntam-me. É uma coisa chata, chata, pior que cólicas. O meu bebé mama e no fim, o leite anda a passear durante horas, esófago acima, esófago abaixo provocando dor, desconforto, excesso de salivação e (o que já aconteceu e que levou a um internamento), alguns episódios de apneia. Sim, estes episódios são do mais stressante que possam imaginar, levando a que o vigiemos 24 horas. 

Quando o Francisco tinha um mês, comecei a ouvir uns sons estranhos que ele emitia, principalmente de noite e é claro, durante noites a fio não dormi, pois aquele barulho preocupava-me. O pai, dizia que era imaginação minha, outros, diziam que eu era mãe de primeira viagem, logo, estava a delirar.

Continuei  a ouvir os ditos sons e continuaram a dizer-me (pediatra e médica de família) que não era nada. Até que um dia, ao levantá-lo do berço e a pousá-lo para lhe mudar a fralda, o Francisco ficou sem respirar, agitando somente braços e pernas e a mudar de cor. Virei-o de barriga para baixo e consegui que voltasse a respirar. De imediato fomos para o hospital. Mandaram-me embora para casa, eram “coisas normais que acontecem aos bebés”, justificaram.  

À noite, o episódio repetiu-se com o pai. Bebé deixa de respirar e teve que ser socorrido. De novo fomos para as urgências, mas desta vez, fui agressiva na minha queixa e disse que só sairia de lá com uma solução, pois era impossível vir para casa com um bebé com episódios de apneia. Ouviram-me e internaram o Francisco. Conclusão? Descobriram durante a noite que ele tinha refluxo oculto e o barulho que eu ouvia era o leite que estagnava na garganta provocando apneia.

Desde esse dia que o Francisco passou a ser medicado para a as dores (eram muitas e chorava desalmadamente dia e noite). A solução para o problema, passará com o tempo e quando começar a comer papas, amenizará.  Hoje em dia, é um bebé muito mais bem disposto e risonho, tem menos dores, apesar de continuar com o problema. Eu também já descanso um pouco mais, apesar de viver 24 horas de olho nele. Mudei-me temporariamente para casa dos meus pais, para me sentir mais segura e para ter apoio na vigilância ao bebé. Agruras de mãe, eu sei, mas tudo passará.

A foto mostra-nos juntinhos no marsúpio, meio de transporte muito utilizado cá em casa. Devido ao problemazinho, ele tem que andar em pé o máximo de tempo possível. 

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27
Set15

...que os vizinhos se aguentem


O Unicórnio

O meu filho não chora. Grita. Berra. Falta-lhe o ar. Tosse, tal como fazem todos os bebés. E nós, pais, fazemos de tudo para o calar. Hoje é dia de gritaria e com ele ao colo, já bailamos o vira do ribatejo, já cantei fados da Amália, o pai saltou com ele ao colo à sapo, foi para o ovo e nada, esteve na espreguiçadeira, no berço, ao meu colo, fomos para a rua passear e nada e até rezamos o kumbaya. Meti-lhe a mama na boca e a gritaria continuou, meti-lhe a esquerda e nada, mudei fralda e até o esfíncter foi estimulado mas...nada. Neste momento o pai encontra-se com o filho ao colo na casa de banho virados para o espelho cantando gipsy kings. Está a dar resultado.

27
Set15

Rejubilai Céus e Terra que o Unicórnio está de volta.


O Unicórnio

No dia quatro de Julho os astros emparelharam-se e nasceu o meu Francisco às 36 semanas e hoje cheguei à conclusão que já não escrevo nada no blogue há quatro meses. Que vergonha! Gaita, que vergonha. Tenho uma boa notícia; usufruo de um telemóvel espectacular e consigo dominar aqui o Unicórnio sem precisar de ir para a sala abrir o computador e nos entremeios, correr até ao quarto para ver o meu Francisco. Me aguardem com fervor que vou voltar a escrever, e tenho muito para dizer, se tenho!

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