Anda por aí a moda de correr.Correr, é aquela actividade em que mexemos as pernas com grande velocidade, em que as mamas saltam para debaixo das axilas e a dor de burro aparece. Até agora, ainda não tinha visto nada de positivo nesta actividade física até que comecei a ver certas bloggers que eram mais rechonchudas, a ficarem magras que nem paus. Ora, como pareço uma foca, preciso urgentemente de começar a fazer algo em prol dos meus 60 quilos de outrora e decidi que vou começar a correr! Não sei é quando, mas vou. 

Esta da foto, serei eu daqui a uns meses. 

Diz que hoje é Dia do Pão. Pois que seja.

Este, com toda a certeza que foi cozido a lenha em lume brando, salpicado de vez em quando e quiçá, com especiarias. Retirado do lume com pá de madeira rara e colocado a arrefecer lentamente ao ar, sendo recolhido ainda morno para degustação. Apesar do seu elevado indíce calórico é deveras apreciado em diversas regiões do mundo. Indicado para acompanhar com marisco ou simplesmente com uma pequena flute de champagne. 

 Jonathan Rhys Meyers

Nas últimas noites, o meu Francisco decidiu que é engraçado acordar de duas em duas horas . Decidiu também, que lhe apetece mamar entre pequenos intervalos e decidiu também, o moço, que  devo agarrá-lo para o embalar até adormecer. Chora, chora e chora, quando o agarro e o tiro do berço, ri-se.

Conclusão; já manda em mim.  

Conclusão; estou desgraçada. 

Quem me conhece sabe que não vejo um boi de política, que não passo cavaco a partidos, que não sou filiada em nenhum e ainda, que não sou seguidora de ideologias. Mas, isso não invalida que deixe de ter opinião sobre esta nova gente que anda por aí a politicar. 

Acho um piadão a esta moça, à Mariana Mortágua. Em primeiro lugar porque é directa e acutilante. Depois, gosta de All Star, em terceiro, porque usa blazers com ténis (também eu), depois, porque é irónica e gosto de gente assim, é gira que se farta e tem algo que falta a esta gente da política; estilo. O país precisa disso, de estilo.

 Foto:Nuno Ferreira Santos

Querido Pai Natal, 

Blá, blá, blá pardais ao cesto quero uns. Blá, blá blá, arrefinfa o pássaro quero. Blá blá blá no número 36 e rebéubéubéu wiskas saquetas preciso de uns. Já agora #sambandonacaradasinimigas quero mesmo uns. 

Nos oito meses de gravidez (mui ilustre Francisco nasceu às 36 semanas), pus 18 quilos. Dezoito. De-zoi-to. D-e-z-o-i-t-o! Verdade, verdadinha.  O curioso, é que durante a gravidez não cometi disparates atrás de disparates. Não me enchi de bolos, pizzas ou gelados, acho até que fui bastante moderada. Nunca tive qualquer tipo de desejo louco e nem acredito muito nesses chiliques, fiquem sabendo.  

Não tenho problema algum em assumir o quanto engordei, e assumo que não me sinto em forma e não gosto do que vejo ao espelho. Três meses passaram e chegou a hora de fazer algo pela minha auto estima. 

Durante a gravidez descobri que tinha hipotiroidismo e isso contribuiu para o aumento de peso. Agora com medicação a coisa agora controlou-se. Eu, Unicórnio, moça a caminho dos 40, tão preocupada que era com a linha, vejo-me a braços com oito quilos para perder. Dez já se foram, e sinceramente, ainda não fiz nadinha para voltar ao que era. Nadinha. Mas, quem me conhece, sabe que nestas coisas das dietas quando meto uma coisa na cabeça, levo até ao fim. Por isso, chegou a hora de começar a fazer algo. O médico deu-me bandeira branca para começar com o exercício físico (fiz cesariana, pois o moço estava sentadinho) e decidi que vou para o ginásio, para a Zumba (sim, sim, gozem... já lá andei e perdi três quilos em dez dias) e vou começar a correr. Anda p´ra aí uma febre disso e vou experimentar. Obviamente que tenho que fechar um bocadinho a boquinha, mas nada em exagero, pois meu rico Francisco precisa muito das mamas de sua mãe. 

Irei dedicar-me ao exercício físico com tamanho afinco, porque não sou pessoa de andar a comer quinoas, alpistas e rabiscos ou como é que essas coisas novas se chamam. Tem que ser pelo exercício que sou moça de alimento.

Ah! E não me venham dizer coisas como; "o importante não é o peso" ou "há coisas mais importantes" ou "estás tão bem assim". É que nem tentem, sim?! É que nem tentem. 

Ainda no prosseguimento do meu post sobre o refluxo oculto, deixo algumas dicas que emprego no meu Francisco para tentar suavizar o problema.

Obrigada às mães que me enviaram palavras de solidariedade e de cumplicidade.

• No fim de cada mamada, o Francisco fica no mínimo, 40 minutos em pé no meu colo. Assim, é bem mais difícil o leite voltar.
• Deito-o SEMPRE de lado. Sim, sim, os médicos agora dizem para os bebés ficarem de barriga para cima, mas … guess what? Das vezes em que o meu filho se engasgou estava SEMPRE de barriga para cima. De lado, desenrasca-se com mais facilidade.
• Comprem um sling ou um marsúpio. O pediatra aconselhou a trazer o bebé o máximo possível em pé. Isso só é conseguido com o sling.
• Não encham o bebé de leite. Vale mais dar mais vezes do que lhes encher o estômago de uma vez só.
• Se chorarem muito e pedirem mama, mas se tiverem a barriga cheia, não os ponham de novo ao peito. Quando pedem mama fora do horário das refeições, é porque têm dor e o leite combate o ácido, mas é um ciclo. Quanto mais bebem, mais refluxo.
• Muito colo e mimo. Quando o Francisco ainda não estava medicado, chorava dia e noite ( com a tal azia), a única coisa é dar colo, muito.
• Bebé no berço a chorar? Cá em casa isso não se usa.
• O meu Francisco já chora menos desde que toma Nexium (omeprazol), que consiste num antiácido que alivia a dor.
• Nas primeiras semanas ficava 24 horas a olhar para ele. Mas, aprendi que mãe cansada e desatenta vale pouco. Tentem dormir, é difícil nos primeiros tempos, mas acreditem que depois consegue-se.

 Atenção que estas dicas não são lei. Funcionam com o meu Francisco.