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O Unicórnio

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O Unicórnio

13
Jan16

Dizem que o meu Francisco está gordo e eu digo que não estão bons da cabeça.


O Unicórnio

ana e francisco.jpg

 

Pela primeira vez coloco uma foto minha e do meu pequeno Unicórniozinho. Que nervos senhores, que nervos! 

 

Dizem que o meu Francisco tem excesso de peso. Diz o pediatra que o segue, a enfermeira e a médica no centro de saúde. O Francisco nasceu às 36 semanas com 3.080 kg, um bebé com óptimo peso, portanto. Se tivesse nascido às 40, desgraçada da minha patareca. Como estava sentadinho e bem confortável , foi de cesariana (tema que abordarei em breve).

Ora o moço, meu rico Francisco, nos dois primeiros meses teve um crescimento lento, sempre no percentil 15, até que a partir dos três meses passou para o percentil  85 (pesa 9.300 kg e tem seis meses).

Ora e porquê?

Porque gosta das mamas da mãe.

Ora e porquê?

Porque as mamas da mãe têm leite. 

E porquê?

Porque é do que os bebés se alimentam, pois claro.

 

O problema do meu filho, diz o pediatra, é que “mama de três em três horas de noite e isso engorda-o”. Sim, verdade, verdadinha o meu filho mama de três em três horas de noite.

O pediatra, diz também que “a partir dos quatro meses os bebés já não precisam de mamar de noite”, ao que eu respondi;

- Não precisam uma porra, precisa o meu que acorda aos berros e mesmo que lhe coloque a chucha na boca ele consegue estar hora e meia a gritar até lhe espetar com a mama!

 

Bem, adiante. O pediatra, achando-o gordo, receitou Melamil, um suplemento natural que digamos... deveria pô-lo a dormir. Bem, mentalizada pelo médico que realmente o Francisco estava com excesso de peso,  dei-lhe aquilo algumas vezes mas não surtiu efeito. Experimentei depois o Alivit Bons Sonhos (um chá) e deu resultado...três vezes.

Conclusão; de três em três horas voltou a acordar para mamar. Então pensei, refleti e é o seguinte minha “gentji”;  se é esta a natureza dele, se  tem fome de noite, sede de mimo, necessidade de aconchego, saudades da mãe , o que for,  só tenho que lhe satisfazer as vontades. Ele tem tempo quando começar a andar de não engordar tanto. Se há quem pense o contrário, que estou a fazer mal, que o deveria por em dieta...parabéns à prima que a burra está bêbada (ouvi isto nalgum lado e achei um piadão, estava mortinha por usar esta frase).

Cada mãe sabe de si e se o meu bebé precisa de mim de três em três horas faz ele muito bem, é reflexo de que tem bom gosto, que gosta de estar bem acompanhado e que gosta de conviver com gente interessante.  

13
Jan16

Quando for velhinha vou ser assim.


O Unicórnio

Nos últimos dias, as revistas de cocó e de chichi nacionais e internacionais, têm dado destaque aos Globos de Ouro e aos figurinos que por lá desfilaram. Analisei "esmiuçadamente" os ditos cujos, cocei a barba enquanto o fazia, chegando à conclusão que não valeria a pena postar os meus outfits preferidos, até porque este não é um blog de moda (vá, de vez em quando não me aguento e tenho que mostrar que tenho bom gosto) e optei sim, por exemplificar o que na minha opinião é uma mulher com classe, elegância, charme, bom gosto, moderação, requinte, fineza, primor, refinamento, sofisticação e o mais importante; que se veste para a idade que tem.

Na minha opinião, não há nada mais feio, triste e de mau gosto do que uma mulher com quarenta anos que se veste como se tivesse vinte e uma de sessenta, como se tivesse quarenta. É triste, desculpem lá, mas é. 

Quando tiver sessenta anos, vou ser assim como a senhora da foto, engulo uma ténia e irei manter-me magra e espadaúda até morrer. Usarei diariamente vestidos longos no meu corpo de ampulheta magra, com decote subtil a meio do peito magro e uma leve transparência a cobrir-me os ombros magros e os braços magros. Terei uma cintura assim, magra... abaixo da cintura umas pernas brancas como a neve e magras, sustentadas por uns pés magros.

Apresento-vos a Sôdona Helen Mirren. Gira e cheia de classe, a Sôdona. 

helen mirren.jpg

 

13
Jan16

Saudades da praia, do Alentejo, do calor, de não fazer ponta de um corno. Raios partam o Inverno.


O Unicórnio

De alguns anos para cá temos passado as nossas férias de verão no Alentejo. Sempre fomos amantes de Peniche onde gostamos de ir à pesca e de praticar mergulho, mas há cerca de dez anos fomos conhecer a costa vicentina e ficámos encantados com Porto Covo. Eu já conhecia Milfontes, Zambujeira do Mar, Carrapateira, Odemira e outras localidades, mas o mêrapaz nunca tinha ido para aqueles lados e claro está, ficou apaixonado não só pelas magnifícas praias de extenso areal, mas também pela ambiência que se vive naquele lugar alentejano, pela comida, pela paisagem bucólica e principalmente por não estar atolada de gente como no Algarve (que eu dispenso perfeitamente ao contrário da maioria dos portugueses). 

Nos primeiros anos (ainda de namoro) fizemos campismo. Estávamos na casa dos 20, éramos uns grandes doidos, queríamos copos, praia, música e passear, logo o campismo fazia todo o sentido. Hoje, ele nos 40 e eu a caminho, queremos descanso, calma e pouca agitação e no ano passado, ficámos numa pequena casa de turismo rural entre Milfontes e Porto Côvo que tinha mini casinhas típicas alentejanas. Algo muito pequeno, familiar e singelo, mas óptimo para férias a dois (este ano a três) e até o Chulo (o nosso cão), adorou lá ter estado. Tínhamos uma piscina à porta, um jacuzzi, umas espreguiçadeiras bem convidativas e só precisámos de levar roupa porque o restante estava incluído e lá estivemos uns dez dias porque o preço era muito convidativo.  

A nossa praia de eleição para além de todas as praias de Porto Covo, é a Praia do Malhão que tem um extenso areal e que ainda se mantém selvagem, quase intocada e sobretudo frequentada pelos locais. A estrada de acesso é de terra, a praia não está sinalizada, para chegarmos ao areal temos que descer umas arribas muito inclinadas que nos tiram o fôlego mas quando olho para estas fotos, fico ansiosa para lá voltar e sinto uma espécie de nostalgia fininha atrás das orelhas por ainda faltar tanto tempo. Sou moça de verão, do calor, de praia e de chinelos e o inverno só me deprime e tira forças.

Adoro o alentejo, acho que também lhe pertenço um pouco. 

 

 

Praia do Malhão

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porto covo.JPG

 

 

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