Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Unicórnio

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O Unicórnio

20
Jan16

Coisas feias que se dizem às grávidas...


O Unicórnio

...mas que são verdade, verdadinha.

 

 

babyfart.jpg

 

São de domínio público as pérolas que se dizem às grávidas. Normalmente não são ditas com o intuito de meter cagunfa a quem as ouve e são, quase sempre, disparadas por mães que até sabem que por vezes custa estar grávida (ou vão dizer-me que é tudo flores?!) e como a vida se transforma após ter um baby.

Muitas são desnecessárias, incómodas e sem fundo de verdade, mas outras há, verdadeiras, pecam sim pela forma como são ditas, normalmente com entoação dramática e exagerada.

É meu objectivo com este texto, desdramatizar essas mesmas observações verdadeiras e tranquilizar um pouco a minha amiga Cleide (grávida), portanto, aqui deixo algumas, analisadas com muita ligeireza.

 

«Aproveita para dormir que depois do bebé nascer, isso acabou».

É verdade absoluta. É tão verdade que no meu caso, há muitos meses que não sei o que é ter sono pesado. Não durmo uma noite inteira desde o sétimo mês de gravidez , altura em que umas putas de umas câimbras me subiam pelas pernas acima, provocando-me dores horríveis, insuportáveis. Gritava noites inteiras, contorcendo-me. Meu marido coitado, já delirante ao ver-me a sofrer daquela forma tão perturbante, rezava madrugada adentro aos pés da minha cama, implorando por um milagre a uma divindade qualquer.

Mas não desanimes Cleide, pode ser que nem venhas a ter câimbras.

 

«Agora é que vais ver o que são náuseas, azia, gases e prisão de ventre».

Sobre este tema não tenho muito a dizer, somente que me sentia o Shrek. Juro que dava arrotos com tamanha intensidade que conseguia com a projecção do bafo, alisar o cabelo do Lionel Richie. Já a azia..., sabes o que é espremer um limão numa ferida? Não tem nada a ver. É mil vezes pior.

Quanto à prisão de ventre e gases... ,conheces aquela fábrica a Cimpor Cimentos de Portugal com aqueles tubos gigantes sempre a despejarem a matéria prima? Pronto,  imagina que os entopem e usa a imaginação.

Mas não desanimes Patrícia, pode ser que nem venhas a ter náuseas, azia, gases e prisão de ventre.

 

«A minha irmã fez tanta força no parto que ficou com hemorróidas».

Nesta é que bate o ponto. Uh la la! Hemorróidas, hemorróidas.. .essas bolas de carne do catano que moram no rabiosque e que curiosas, espreitam à janela.

Não sei o que é. Não fiz força. Fiz cesariana, como sabes. Mas a minha tia contou-me que há 18 anos quando teve o meu primo, fez tanta, mas tanta força que ainda hoje não consegue usar calças nem calções porque «elas» ainda não recolheram. Disse-me também que provocam dores muito agudas, como se uma agulha estivesse a entrar pelo palheiro adentro.

Mas não desanimes Patrícia, pode ser que nem venhas a ter hemorróidas.

 

«Quando tive a minha Priscila Alexandra levei 45 pontos na boca do corpo».

Ora, a boca do corpo é tramada. Bem que se esforça, mas por vezes o esforço não chega e então, tem que levar um lanho. Minha tia contou-me que quando teve o meu primo, ele nasceu com um perímetro cefálico de 56 cm e que a boca do corpo teve que levar um cortesito (não vou entrar em pormenores, só te posso dizer que dezoito anos depois ,ela ainda se senta em cima de uma bóia).  

Mas não desanimes Cleide Patrícia, pode ser que nem venhas a ter que levar pontos na boca do corpo.

 

«Quantos quilos já engordaste? Estás enorme!»

A melhor resposta que podes dar é a que eu dava quando me faziam esta pergunta. Nem mais nem menos do que isto;

- Olhe não sei, mas sei que a minha gordura é passageira, já a sua é para sempre! - isto claro, só resulta se a outra pessoa for gorda. Se for uma magra a dizer-te isto, faz-lhe um manguito,  segue o teu caminho e dá beijinho no ombro. 

 

Olha Cleide, espero ter tranquilizado esse coração ansioso de passarinho frágil. Sabes que podes sempre contar comigo, este teu porto seguro, tranquilizador e amigo. Tua sempre e fervorosa amiga, 

O Unicórnio

19
Jan16

Coisas que dizia antes de ser mãe ...


O Unicórnio

... e que valia mais ter ficado calada.

 

Uma amiga deu-me a notícia de que está grávida. Foi apanhada de surpresa , não esperava engravidar mas está feliz. Se não estiver, três galhetas na tromba e o choque passa-lhe.

Falámos um pouco sobre o futuro e o único conselho que lhe dei como mãe de primeira viagem, foi:

- “Olha Cleide Patrícia não comeces a armar-te aos cucus e a dizer que sabes como será a tua gravidez e como serás como mãe, que se for como me aconteceu, não acertas uma. Se quiseres pormenores, logo à noite explico-te no blog e irás perceber.”

 

E tal como prometi à Cleide Patrícia, aqui explico o porquê do meu alerta. É que pensamos  coisas diferentes antes e depois de ter um bebé.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Quando engravidar não vou engordar quilos e quilos».

A realidade:  Ahahahahaha. Eu disse isto? Eu, a sério?! Pois olhem, engordei vinte! Atenção que não comi fast food ou bolos. Foi tudo culpa das couves com feijão, do entrecosto com migas, de ter deixado de fumar e pronto, vá lá, do hipotiroidismo. Dez ainda cá moram. Foi incontrolável. Portanto, não digas que só vais comer ervilhas e respirar o sol que não adianta. Dá fome. Muita. Nossa Senhora, tanta fomeca.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Quando estiver grávida, não andarei de perna aberta e com as mãos nos rins e a arrastar-me como se tudo me doesse».

A realidade: Mais uma treta das grandes. A partir do sétimo mês só não me arrastei de joelhos porque também não me conseguia dobrar. Era tanto o inchaço e desconforto que por minha vontade,  tinha passado as últimas semanas deitada, a ser alimentada à colher e de fralda posta. Caríssima Cleide, deixa-te lá andar normalmente que daqui a uns meses terás um andar novo.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Não percebo porque é que algumas grávidas se desmazelam tanto na gravidez, serei uma grávida impecável».

A realidade: Fui uma grávida impecável até ao sétimo mês. Sempre maquilhada, bem vestidinha (apesar da roupa de grávida ser feia de bradar aos céus), até que tudo deixou de me servir, excepto as calças da ginástica e as camisas do mêrapaz. Nem vou comentar o estado das minhas pelosidades que quase se entrançavam, impedindo-me de andar. Aproveita enquanto consegues ver as pernas e a patareca.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Depressão pós - parto?! Que é isso? Doença da moda?!»

A realidade: Ora toma lá uma pelo focinho para não seres parva. Tive e bem considerável! Até aos 3/4 meses do Francisco a coisa esteve complicada. Já passou.  Um dia esmiuçarei a situação aqui no blog.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Se um dia tiver um bebé não irei acostumá-lo a dormir na cama dos pais. É um mau hábito».

A realidade: Oi?! Quê?! Eu disse isto? Não pode. A sério? Desde que uma vez deitei o meu Francisco na minha cama durante a tarde e ele comigo dormiu uma sesta de três horinhas seguidas, que conheci o paraíso.Uma vez por dia, nada me tira o prazer de ver aquela carinha virada para mim a adormecer a sorrir.  

 

O que eu pensava antes de ser mãe: « As minhas amigas mães,dizem que ficaram com menos amizades desde o nascimento dos seus bebés. Isso não acontecerá comigo».

A realidade: ahahahahahahha. E é só.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Se um dia tiver um bebé, ele vai para o quartinho dele aos quatro meses».

A realidade: Oi?! Quê?! Eu disse isto? Não pode. A sério? Pois meu Francisco tem seis, e só sairá do meu quarto aos 18!

Anos.

Aos 18 anos.

 

O que eu pensava antes de ser mãe: «Quando tiver um bebé, ele irá para a creche bem cedo. Não há nada melhor que um bebé em contacto com um ambiente dinâmico e com outros bebés».

A realidade: Mais um tiro ao lado. Ninguém mo tira dos braços. Nem à força. Ainda estou em casa e gostaria de ficar. Preciso de trabalhar, mas amo-o mais que ao dinheiro.  Talvez me saia o euromilhões.

 

Vês, Cleide Patrícia? Deixa-te lá estar sossegadinha a viver plenamente o teu estado de graça, sem aspirações e anseios que isto é tudo muito bonito, mas é quando não estamos ainda bem envolvidos no acontecimento. Desfruta e sorri.

Quanto às pérolas maravilhosas que vais começar a ouvir de outras mães, sobre partos, cocós, patarecas, hemorróidas e afins, amanhã também te explicarei isso aqui no blog. Beijinhos e festas aí no Leandro Emanuel (é um rapaz, não te iludas).

 

07
Dez15

PESO A MAIS; o drama, o horror, a fatalidade.


O Unicórnio

Nesta minha aventura que é ter mais uns bons quilos em cima, cheguei à conclusão de que; 

 

Joelhos, artelhos, tornozelos e demais coisas no corpo que me doem, devem-se ao peso. 

 

Quanto mais como, mais fome tenho. Se não como, entro em fraqueza e coitadinha de mim. 

 

Transpiro muito mais e tenho muito calor. A camada adiposa que me envolve serve como uma manta polar. 

 

Os meus dedos dos pés só existem pela metade. A outra, está tapada por uma pele rosa claro, bem esticadinha e translúcida. 

 

Tenho um ligeiro duplo queixo que me dá um certo aumento de circunferência facial. 

 

Os olhos que já eram "achinesados" pior ficaram. Agora são somente dos riscos nesta enorme circunferência facial. 

 

A boca, essa, parece o cú de uma galinha. 

 

Para além de ter mais um quilo em cada mama, nasceram-me duas atrás. 

 

A barriga parece um dos monstros que vi num dos filmes do Star Wars. Grande, feia e mole. 

 

As fulanas que anteriormente me olhavam de lado, agora olham de cima e tornaram-se bem mais simpáticas, as cabras.

 

Algumas fulanas são bem parvinhas, tecendo os seguintes comentários:

"- Deixa lá que isso passa. Olha, quando tive o meu Marcos Salvador, passados dois meses já estava igual". 

" - O meu João Vítor quando nasceu deu logo cabo de mim, dez dias depois do parto, estava mais magra do que antes de engravidar". 

 

Até a patareca ganhou peso. Se não souberem o que é uma "patareca", perguntem ao Herman. 

 

Nota do Unicórnio: Obviamente que isto não está assim tão mau, mas gosto sempre de dramatizar, sei lá... apraz-me. 

only-reason-fat.jpg

 

 

 

 

 

03
Mai15

Já não vejo os dedos e não corto as unhas e são sete meses de felicidade.


O Unicórnio

Ao sétimo mês, eis a lista (resumida) do que se passa fisicamente neste 1,63 m de pessoa; 

- Olho para baixo e já não vejo os pés. 

- Cortar as unhas dos ditos é tarefa quase impossível. 

- Aparar a "penugem" então, nem se fala. 

- Ao fim do dia, as minhas pernas e pés lembram-me a parte inferior de um pequeno leitão rosado, quase translúcido. 

- Como sou morena, partes em mim mais escuras ficaram. Sofro do síndrome de Michael Jackson mas ao contrário. 

- Ir ao WC é uma coisa rara, quando vou, abro a janela da sala e disparo a pressão de ar e bato panelas. Abro também uma garrafa de champagnhe e agradeço aos céus. 

- Os meus dedos das maõs, parecem dez salsichas. Nem vou referir as vezes que já fui apanhada a morde-los desenfreadamente. 

- A cada semana que passa, devo engordar uns cinco quilos no mínimo (dramaaaaa). 

- A Pamela Anderson ao pé de mim é uma menina. Se aquilo que ela tem são mamas, vou ali e já volto. 

Obviamente que há sensações maravilhosas e sobre essas, escreverei amanhã. 

Resumindo, sou um poço de inchaços, gases e limitações, mas nunca me senti tão feliz. :)

11024636_824737414242531_8914267277974904148_n.jpg

 

Nota importante: Esta barriga é só para despistar, pois foi uma foto tirada há três meses. Presentemente está o dobro, ou o triplo. 

 

27
Mar15

Gente que se importa com as minhas mamas, mais do que eu.


O Unicórnio

Não percebo a necessidade das mulheres serem velhaquinhas. Não percebo, não entendo, não aceito, não consigo ignorar essse facto e não consigo evitar de escrever sobre o mesmo. As mulheres são velhaquinhas (o diminuitivo soa um pouco melhor), e com uma agravante; são-no umas para as outras.

Ultimamente, tenho ouvido tanto disparate que já nem sei como reagir a tais pérolas. Claro está que as mesmas estão relacionadas com a minha gravidez e prendem-se com o facto de finalmente ( e para regozijo de algumas), estar a ganhar peso (hellllooooo, não é suposto?!)

Ora bem; há as que passam por mim e dizem que estou "linda e maravilhosa" e depois a outras, dizem que estou "gorda". Há as que dizem que tenho "só barriga e mamas", mas dizem-no de uma forma tão irritante e altiva que começo a pensar que o natural seria estar a engordar nos lóbulos das orelhas e nas juntas dos artelhos. Fofas, queridas, (ou kidas... como quiserem, whatever), metam-se na vossa vidinha e deixem as minhas mamas e a minha barriga em paz. Em primeiro lugar, nenhuma de vós irá segurá-las ou andar com elas por mim, pois não? Então o que torna a minha existência tão importante para vós? É o facto de estar feliz por ir ter um bebé? É o facto de estar feliz, contente, alegre, entusiasmada? Fazem-me lembrar aquelas fulanas invejosas que são capazes de arranjar defeitos na cara da Angelina Jolie, só porque sim. Gajas...

E se ficar gorda? E se engordar 20 quilos? Carregarão comigo às cavalitas? Não, pois não? Então não se apoquentem tanto. 

O curioso, é que estou de seis meses e ganhei cinco quilos. Uma barbaridade! Oh tragédia! Estou obesa! Um canhão! Um autêntico trator! A minha vida está acabada! O meu marido vai pedir o divórcio! Ando a rebolar! Estou uma vaca! Quando o bebé nascer, vou ficar uma vaca de entralho! Tenham juízo, moças,. Não tenho a culpa que esses cinco se tenham acumulado só em duas zonas (prometo que vou esforçar-me para ficar redonda no corpinho todo, tá? Até porque eu adoraria ter um belo de um rabo espetado e um belo pernão e pode ser que seja desta, quem sabe?!)

As mulheres têm sempre que falar seja do que for, falar mal, é claro. Só há cerca de um mês é que a minha barriga comecou a crescer e até aí, diziam-me que era "estranho" não a ter. Agora, dizem-me que está "grande". Até aos quatro meses, diziam-me que não parecia sequer grávida, agora, é porque pareço. Gente, arranjem um trabalho a sério, uma ocupação, sei lá. Por exemplo, ouvi dizer que na Gronelândia são precisos voluntários para capar leões marinhos, que tal? Parece-vos uma boa sugestão?

Não escrevo estas linhas só em meu nome. Escrevo-as, em nome de algumas grávidas que conheço e que diariamente ouvem estas pérolas. Gente, ganhem tacto, ocupem-se com coisas interessantes, plantem florzinhas, sei lá ou melhor ainda... amem-se, porque isso é tudo falta de amor - próprio, tá?! 

 

gravidas gordas.jpg

20
Mar15

Dias de um Unicórnio que está de “esperanças”. PARTE II


O Unicórnio

Perguntas de cocó sobre a minha gravidez, que ouço de pessoas com quem tenho pouca intimidade e minhas respostas a tais pérolas. 

 

1 - "Já sabe o que é?" 

 Sei, é gente. 

 

2- "O pai ficou contente por saber que está grávida"? 

Não, ficou fulo e mandou-me logo duas galhetas na tromba e vazou-me a vista com um lápis. 

 

3- " Olhe que já vai a caminho dos 40 e a paciência não vai ser a mesma de quando tinha 20..."

Nunca acreditei na gravidez na adolescência.  

 

4- "Quantos quilos já engordou?" 

Porquê? Quer finalmente sentir-se mais magra que eu, é?

 

5- "A gravidez foi planeada?" 

 Acha que lhe vou dizer que estou muito decepcionada e triste ? É melhor começar a correr...

 

6- "Posso apalpar a sua barriga"? 

Não, obrigada. Só se me deixar apalpar a sua. 

 

7- "Aproveite agora a vida, porque depois do bebé nascer é uma desgraça."

Ouve muito isso da sua mãe, não é?

 

shut up.jpg

 

 

 

 

18
Mar15

Dias de um Unicórnio que está de “esperanças”. PARTE I


O Unicórnio

Já era uma pessoa impaciente, mais impaciente fiquei. Note-se que a minha impaciência crónica, sobrevém do meu feitio “soviético” (dizem as más línguas) e agora fiquei pior.

Minha paciência vai daqui (desta linha), até à barra de endereços do computador (ali em cima), a distância é curta, logo, não puxem muito por mim que não vale a pena, poderá ser nocivo para a vossa saúde física.

Começo a não ver muito bem os meus pés, logo, a urgência de comprar sapatos foi atenuada.

Como desenvolvi o Síndrome do Túnel Cárpico (vejam na internet o que é, e depois tenham peninha de mim), comer de faca e garfo é uma empreitada hercúlea e muitas vezes o mêrapaz, é que me dá comida à boquinha. Criámos laços mais fortes dos que já existiam.

Devido ao problema anterior, passo muitas noites em claro. Se por um lado, a dor física me escolta na madrugada (fogo… esta foi de poeta!), por outro, dá para pensar em tudo em mais alguma coisa, logo, já delineei a minha vida para os próximos cinco anos.

As minhas mamas que já eram de tamanho admirável, mais admiráveis ficaram, ora pois que arranjei mais uma arma de arremesso caso me torrem a paciência.

Logo que anunciamos ao mundo a gravidez, somos abordadas por todas as “amigas-mães” que insistem em partilhar experiências ou em dar conselhos. Graças a Deus que as minhas “amigas – mães” conhecem o meu “eu” interior e sabem que o meu “eu” interior só tem tolerância para certas coisas. Até agora, todas as “amigas – mães” têm sido grandes conselheiras e pouco chatas.

Logo que anunciamos ao mundo a gravidez, algumas amigas “não – mães”, perdem a paciência para estarem connosco e arranjam mil motivos para se afastarem. Problemas delas. Nesta altura nada nos chateia, senão os persistentes gases a toda a hora.

Algumas amigas "não - mães" estão sempre "lá" (não sei onde é o "lá", mas tenho intenções de vir a descobrir), para nós. Fica logo feita a triagem. Estas é que são das boas e verdadeiras. 

Estar grávida, traz-nos uma grande dose de lamechice. Tanto choro porque o arroz se colou ao tacho, como choro porque o arroz não se colou ao tacho.

O dia mais feliz, é o dia em que vamos fazer a ecografia. Todos os outros são de ansiedade. Ou seja, começamos a viver somente para o Unicorniozinho que temos na nossa barriga e o resto que se lixe, que se dane ou que se escafeda.

… mais desenvolvimentos destes e outros temas, num próximo post.

pregnant bitches.jpg

 

25
Fev15

Duas mãos, dez dedos e umas dores do caraças.


O Unicórnio

Tenho andado desgraçada da minha vida, mentira... tenho andado só um bocadinho incomodada com uma coisa na minha vida; dores nas mãos. Verdade. Apareceu-me o síndrome do túnel cárpico nas duas mãos e tem sido uma desgraça, pois não consigo fazer coisas essenciais na vida, tal como estar ao computador, escrever, cortar carne com a faca e limpar os ouvidos.

São dores meus senhores, são dores! Hoje, sinto-me melhor e vou ganhar coragem e força para escrever um textozito. É que isto de não ser Unicórnio há uma carrada de dias, é desesperante, caramba. 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D