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O Unicórnio

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O dia a dia de um Unicórnio. Suas inspirações, aventuras e desaires.

O Unicórnio

25
Jan16

Finamente larguei o pijama e vesti algo sexy!


O Unicórnio

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Acordei determinada, corajosa, motivada, cheia de genica para cuidar de mim, uma valentona. Explicarei adiante o porquê.

Tenho vivido estes seis meses para o meu Francisco, para atender a todas as suas necessidades, para lhe prestar todos os cuidados, tentando ser melhor mãe possível, tal como fazem todas as mães, ou quase todas. Esqueci-me de mim, das minhas sobrancelhas, da depilação, de pentear e pintar o cabelo, da roupa gira de inverno que está a ganhar mofo, de ir beber café, de conversar com as amigas.

Depois de uma depressãozita pós parto, só agora é que  tenho conseguido libertar-me um pouco desta dependência que sei ser «exagerada», de  não conseguir estar longe do meu filho durante cinco minutos. De vez em quando já consigo sair sozinha e deixá-lo (devidamente acompanhado, é claro), mas não é fácil.

Ele manda em mim, sem dúvida.  Obviamente que este é um «emprego» maravilhoso e o patrão não poderia ser mais bonito, cativante e simpático, mas confesso; é cansativo como o caraças, porra! Acorda, mudo a fralda, mama, faço a cama, as camas, levanto-o, brinco, como o pequeno almoço, brinco, coloco-o a dormir, apanho roupa, estendo roupa, passo a roupa, às vezes quero é que a roupa se fornique, varro o chão, lavo a loiça. Ele acorda, levanto-o, dou a sopa, a fruta, arrota, brinco, fica com sono, dorme, almoço, lavo a cara, os dentes, ele acorda, mama, arrota, brincamos, mêrapaz chega. Faço o jantar, preparo-lhe o banho, janta, arrota, cama e dorme. É isto mais ou menos a vida de quem está em casa com um bebé, ou pelo menos, a minha é assim. Obviamente que adoro estar e cuidar dele, mas sei que também preciso de recomeçar a viver a minha vida, a retomar os meus hábitos,a minha vida profissional e social.

O tempo não tem ajudado a sair, tenho passado os dias de pijama e a vontade de me arranjar, de vestir algo mais ousado, de passar um baton, é nula. O mêrapaz sai de casa, estou de pijama, chega a casa, estou de pijama. Deve andar com a líbido de uma amiba. Mas hoje não, caraças, hoje não!Hoje foi diferente! Olhei-me ao espelho e pensei:

«Unicórnio, solta a crina e veste outra coisa. Uma camisa, põe um colar, deixa lá a merda do pijama».

Posto isto e imbuída deste espírito renovador, desta brisa de optimismo, deste rasgo de consciência feminina e de querer sentir-me de novo uma mulher gira e interessante, sexy e ousada, despi o pijama, abri o armário cheio de roupa maravilhosa e vesti o fato de treino.

 

23
Jan16

Pensem o que quiserem: só dou mama de um peito e a criança está de perfeita saúde, anafada e bem nutrida.


O Unicórnio

 

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Para além de ser Unicórnio, sou também «Unimama».

Soprem ó ventos, ressoem trompetas, rufem tambores, tilintem pandeiretas, toquem os ferrinhos que eu, Unicórnio, dou de mamar há cinco meses só de uma mama. Aposto que estão a esfregar os olhos de incredulidade, pensando;

«Como  é possível isso Unicórnio, como é possível, caramba pá?»

«Ai ,desgraçadinho do cachopo que anda com falta de nutrientes, que chatice».

«Nossa senhora de Fátima ajude esta mãe que deve ter uma mamalhão cheio de leite e uma mamalhinha que murchou».

Das três assumpções acima possíveis, só uma está correcta, ora adivinhem lá. Pensem o que quiserem caros leitores: só dou mama de um peito e a criança está de perfeita saúde, anafada e bem nutrida.

Tudo começou há alguns meses quando meu querido e adorado Francisco começou a rejeitar a mama direita. Eu insistia. Ele rejeitava. Eu insistia. Ele rejeiva e chorava. Eu insistia e ele rejeitava, brigava, chorava e gritava. Desisti da direita e foquei-me na esquerda e ele adorou a ideia de parar de lhe moer o juízo, agradeceu e assim estamos até hoje.

Não me venham as extremista do *«Aleitamento Materno do VII Dia do Advento do Mamilo» que andam sempre a criticar as mães que por este ou outro motivo, deixam de amamentar, aqui para o meu blog comentar que «deveria ter insistido que ele mamasse da direita» e que por isso sou má mãe, que comigo não têm sorte e lhes faço de imediato um manguito.

«Como é possível?», perguntam vós, curiosos e de boquinha aberta. É perfeitamente possível, respondo. Mama normalmente sempre da mesma e por vezes, só com duas horas de intervalo, o mamão! Obviamente que no início doeu, fez ferida, aquelas coisas todas que sabemos mas ultrapassei o problema e hoje a mama até já tem um calo (mentira). Conto conseguir amamentar até ele querer (se for como o pai quando era pequeno, trarei o meu Francisco agarrado a mim até aos três anos...e que assim seja).

O único caso que conheço igual ao meu foi o da minha avó materna. Minha mãe contou-me que também ela deu mama durante meses a fio só de um peito.

Os médicos ficam sempre pasmados com a evolução do peso do F. e quando lhes conto a situação, ficam surpresos. Eu levo isto a rir, claro, tenho que rir, pois se me focasse na questão de ele rejeitar o peito, tenho a certeza que já não teria leite há muito tempo.

Sou da opinião que a nossa parte emocional é que manda nestas coisas. Mentalizei-me desde que ele rejeitou o peito que conseguiria dar mama sempre que ele quisesse, e tenho conseguido fazê-lo com a maior das naturalidades. Não me encostei à parede a carpir, a lamentar e a desesperar,  nada disso. Levei a coisa com leveza e aconselho a quem tenha este ou outro problema parecido com a amamentação que faça o mesmo: aligeire a situação, insista e não entristeça. Caso não consiga por algum motivo e tenha que dar leite artificial (acredito que todas as mães fazem o possível para amamentar ao peito os seus filhos mas por vezes, algo as impede) não se culpe, o seu filho não vive só de leite, mas também de afecto e mimo e isso também alimenta.

Quanto à parte física da coisa ... bem..., digamos que se andarem a passear na rua e virem uma moça a tombar para o lado esquerdo, sou eu.

 

*«Aleitamento Materno do VII Dia do Advento do Mamilo» – grupo de mães extremistas e radicais que gosta de julgar outras mães que por algum motivo, deixam de poder amamentar ao peito os seus filhos. Normalmente surgem de madrugada nos grupos dedicados à maternidade e punem verbalmente as mulheres que dão leite artificial aos seus bebés, desconhecendo as causas que levaram a essa situação.

21
Jan16

Conheci uma enfermeira com poderes mágicos e todas as mães deveriam ter uma.


O Unicórnio

 

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 Unicórnio & Unicórniozinho quando finalmente se conheceram 

 

 

Francisco nasceu no Hospital S. André em Leiria. Depois de nascer, subimos para o quarto onde ficaríamos quatro dias. Lá, conhecemos uma enfermeira especial. Única. Ela foi o meu descanso, a minha tranquilidade, a minha bússola. Só conseguia dormir quando ela estava de turno. Só tranquilizava quando sentia os seus passos no corredor que de noite me parecia assustador e interminável.

Foi ela que me ensinou o que fazer quando um bebé asfixia. Infelizmente aconteceu três vezes com o meu querido e adorado Francisco. Foi ela que no terceiro dia me ensinou o que fazer para aliviar as cólicas, pois o bebé chorava há duas horas e eu chorava abraçada a ele.

Pediu calmamente que me deitasse. Deitei-me. Pegou no minúsculo Francisco como se ele fosse um boneco. Estranhei, mas deixei. Deu-lhe dez voltas. Pés na cabeça, cabeça nos pés. Deixei. Ele calou-se. Colocou-o no meu peito a mamar e perguntou-me;

«Quer dormir toda a noite? Então deixe-o ficar aqui» - e ele ficou toda a noite na mama, agarrado a mim. Nunca se mexeu, eu nunca me mexi. Lembro-me de olhar pela janela que não tinha cortinas e reparar que lá fora havia uma cidade. Adormeci.

Foi ela que contou umas piadas soltas quando se deu a subida do leite e as dores eram insuportáveis. Foi ela que num dia de visitas, olhou para mim e viu que algo não estava bem. Pediu que todos saíssem. Justificou que estava «na hora de medir a tensão». Era mentira. Estava na hora sim, de ficar sozinha com o meu bebé. 

De repente tornara-me mãe e não sabia o que fazer, pensar, agir. Tinha medo de tudo. Queria que ele voltasse para dentro da minha barriga. 

Foi aquela enfermeira de carrapito e olhos enormes que me ensinou, juntamente com o meu Francisco, a ser mãe e eu nunca me esquecerei dela.

Prometi-lhe que nos voltaríamos a encontrar naquele sítio quando eu tivesse 40 anos.

Sorriu.

Eu estava a falar a sério. 

 

Chama-se Elizabete Oliveira.

20
Jan16

Coisas feias que se dizem às grávidas...


O Unicórnio

...mas que são verdade, verdadinha.

 

 

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São de domínio público as pérolas que se dizem às grávidas. Normalmente não são ditas com o intuito de meter cagunfa a quem as ouve e são, quase sempre, disparadas por mães que até sabem que por vezes custa estar grávida (ou vão dizer-me que é tudo flores?!) e como a vida se transforma após ter um baby.

Muitas são desnecessárias, incómodas e sem fundo de verdade, mas outras há, verdadeiras, pecam sim pela forma como são ditas, normalmente com entoação dramática e exagerada.

É meu objectivo com este texto, desdramatizar essas mesmas observações verdadeiras e tranquilizar um pouco a minha amiga Cleide (grávida), portanto, aqui deixo algumas, analisadas com muita ligeireza.

 

«Aproveita para dormir que depois do bebé nascer, isso acabou».

É verdade absoluta. É tão verdade que no meu caso, há muitos meses que não sei o que é ter sono pesado. Não durmo uma noite inteira desde o sétimo mês de gravidez , altura em que umas putas de umas câimbras me subiam pelas pernas acima, provocando-me dores horríveis, insuportáveis. Gritava noites inteiras, contorcendo-me. Meu marido coitado, já delirante ao ver-me a sofrer daquela forma tão perturbante, rezava madrugada adentro aos pés da minha cama, implorando por um milagre a uma divindade qualquer.

Mas não desanimes Cleide, pode ser que nem venhas a ter câimbras.

 

«Agora é que vais ver o que são náuseas, azia, gases e prisão de ventre».

Sobre este tema não tenho muito a dizer, somente que me sentia o Shrek. Juro que dava arrotos com tamanha intensidade que conseguia com a projecção do bafo, alisar o cabelo do Lionel Richie. Já a azia..., sabes o que é espremer um limão numa ferida? Não tem nada a ver. É mil vezes pior.

Quanto à prisão de ventre e gases... ,conheces aquela fábrica a Cimpor Cimentos de Portugal com aqueles tubos gigantes sempre a despejarem a matéria prima? Pronto,  imagina que os entopem e usa a imaginação.

Mas não desanimes Patrícia, pode ser que nem venhas a ter náuseas, azia, gases e prisão de ventre.

 

«A minha irmã fez tanta força no parto que ficou com hemorróidas».

Nesta é que bate o ponto. Uh la la! Hemorróidas, hemorróidas.. .essas bolas de carne do catano que moram no rabiosque e que curiosas, espreitam à janela.

Não sei o que é. Não fiz força. Fiz cesariana, como sabes. Mas a minha tia contou-me que há 18 anos quando teve o meu primo, fez tanta, mas tanta força que ainda hoje não consegue usar calças nem calções porque «elas» ainda não recolheram. Disse-me também que provocam dores muito agudas, como se uma agulha estivesse a entrar pelo palheiro adentro.

Mas não desanimes Patrícia, pode ser que nem venhas a ter hemorróidas.

 

«Quando tive a minha Priscila Alexandra levei 45 pontos na boca do corpo».

Ora, a boca do corpo é tramada. Bem que se esforça, mas por vezes o esforço não chega e então, tem que levar um lanho. Minha tia contou-me que quando teve o meu primo, ele nasceu com um perímetro cefálico de 56 cm e que a boca do corpo teve que levar um cortesito (não vou entrar em pormenores, só te posso dizer que dezoito anos depois ,ela ainda se senta em cima de uma bóia).  

Mas não desanimes Cleide Patrícia, pode ser que nem venhas a ter que levar pontos na boca do corpo.

 

«Quantos quilos já engordaste? Estás enorme!»

A melhor resposta que podes dar é a que eu dava quando me faziam esta pergunta. Nem mais nem menos do que isto;

- Olhe não sei, mas sei que a minha gordura é passageira, já a sua é para sempre! - isto claro, só resulta se a outra pessoa for gorda. Se for uma magra a dizer-te isto, faz-lhe um manguito,  segue o teu caminho e dá beijinho no ombro. 

 

Olha Cleide, espero ter tranquilizado esse coração ansioso de passarinho frágil. Sabes que podes sempre contar comigo, este teu porto seguro, tranquilizador e amigo. Tua sempre e fervorosa amiga, 

O Unicórnio

29
Set15

As mães têm um sexto sentido. Que isso nem se discuta.


O Unicórnio

Há cerca de mês e meio foi diagnosticado ao Francisco, refluxo oculto. E o que é esta porra de refluxo oculto, perguntam-me. É uma coisa chata, chata, pior que cólicas. O meu bebé mama e no fim, o leite anda a passear durante horas, esófago acima, esófago abaixo provocando dor, desconforto, excesso de salivação e (o que já aconteceu e que levou a um internamento), alguns episódios de apneia. Sim, estes episódios são do mais stressante que possam imaginar, levando a que o vigiemos 24 horas. 

Quando o Francisco tinha um mês, comecei a ouvir uns sons estranhos que ele emitia, principalmente de noite e é claro, durante noites a fio não dormi, pois aquele barulho preocupava-me. O pai, dizia que era imaginação minha, outros, diziam que eu era mãe de primeira viagem, logo, estava a delirar.

Continuei  a ouvir os ditos sons e continuaram a dizer-me (pediatra e médica de família) que não era nada. Até que um dia, ao levantá-lo do berço e a pousá-lo para lhe mudar a fralda, o Francisco ficou sem respirar, agitando somente braços e pernas e a mudar de cor. Virei-o de barriga para baixo e consegui que voltasse a respirar. De imediato fomos para o hospital. Mandaram-me embora para casa, eram “coisas normais que acontecem aos bebés”, justificaram.  

À noite, o episódio repetiu-se com o pai. Bebé deixa de respirar e teve que ser socorrido. De novo fomos para as urgências, mas desta vez, fui agressiva na minha queixa e disse que só sairia de lá com uma solução, pois era impossível vir para casa com um bebé com episódios de apneia. Ouviram-me e internaram o Francisco. Conclusão? Descobriram durante a noite que ele tinha refluxo oculto e o barulho que eu ouvia era o leite que estagnava na garganta provocando apneia.

Desde esse dia que o Francisco passou a ser medicado para a as dores (eram muitas e chorava desalmadamente dia e noite). A solução para o problema, passará com o tempo e quando começar a comer papas, amenizará.  Hoje em dia, é um bebé muito mais bem disposto e risonho, tem menos dores, apesar de continuar com o problema. Eu também já descanso um pouco mais, apesar de viver 24 horas de olho nele. Mudei-me temporariamente para casa dos meus pais, para me sentir mais segura e para ter apoio na vigilância ao bebé. Agruras de mãe, eu sei, mas tudo passará.

A foto mostra-nos juntinhos no marsúpio, meio de transporte muito utilizado cá em casa. Devido ao problemazinho, ele tem que andar em pé o máximo de tempo possível. 

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03
Mai15

Já não vejo os dedos e não corto as unhas e são sete meses de felicidade.


O Unicórnio

Ao sétimo mês, eis a lista (resumida) do que se passa fisicamente neste 1,63 m de pessoa; 

- Olho para baixo e já não vejo os pés. 

- Cortar as unhas dos ditos é tarefa quase impossível. 

- Aparar a "penugem" então, nem se fala. 

- Ao fim do dia, as minhas pernas e pés lembram-me a parte inferior de um pequeno leitão rosado, quase translúcido. 

- Como sou morena, partes em mim mais escuras ficaram. Sofro do síndrome de Michael Jackson mas ao contrário. 

- Ir ao WC é uma coisa rara, quando vou, abro a janela da sala e disparo a pressão de ar e bato panelas. Abro também uma garrafa de champagnhe e agradeço aos céus. 

- Os meus dedos das maõs, parecem dez salsichas. Nem vou referir as vezes que já fui apanhada a morde-los desenfreadamente. 

- A cada semana que passa, devo engordar uns cinco quilos no mínimo (dramaaaaa). 

- A Pamela Anderson ao pé de mim é uma menina. Se aquilo que ela tem são mamas, vou ali e já volto. 

Obviamente que há sensações maravilhosas e sobre essas, escreverei amanhã. 

Resumindo, sou um poço de inchaços, gases e limitações, mas nunca me senti tão feliz. :)

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Nota importante: Esta barriga é só para despistar, pois foi uma foto tirada há três meses. Presentemente está o dobro, ou o triplo. 

 

02
Mai15

A verdade.


O Unicórnio

Há pouco na cozinha.

Unicórnio: - Viste a Kate? Pariu de manhã e de tarde já andava toda lampeira a acenar aos fotógrafos penteadinha e maquilhada. Porra, há fulanas com uma genética que até mete nojo. 

Mêrapaz: - Mas tu achas que ela teve hoje a bebé?! Já a teve há dois dias e só agora apareceu! Ou tu achas que aquilo é cabelo e cara de quem acabou de fazer força?!

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